quarta-feira, 30 de março de 2011

Comendo sozinho

  Há mais ou menos uma semana o Nathan parou de comer. Quer dizer, não é que parou de comer totalmente. Estava comendo menos e também estava um pouco mais rebelde do que o normal. Comecei a perceber a diferença no café da manhã. Faz meses que ele tem comido cereal de manhã e tudo ia bem. Aí, de repente, passou a comer cada vez menos. Comia alguns colheradas e não queria mais. Era aproximar a colher da boca dele que ele gritava. Ele não gosta quando ele não quer comer e a gente oferece comida. E isso não é porque eu estou forçando nem nada. Ele considera a simples oferta uma grande ofensa!! Só de ver a colher já grita, se contorce e joga a cabeça pra trás.
  Nem a minha tática das duas colheres estava funcionando. Meses atrás, ele começou a ficar bravo na hora da comida e ficava tentando roubar a colher. Mas como ele ainda não sabia comer sozinho, só brincava e sempre virava a colher de cabeça pra baixo, comecei a pegar sempre 2 colheres, uma ficava comigo e outra com ele. Aí ele brincava com a colher, tentando comer e entre uma colherada e outra dele eu ia dando comida. Mas agora essa tática parou de funcionar. Ele ficava bravo do mesmo jeito quando eu oferecia comida. Aí às vezes apontava pro meu prato, mas quando eu oferecia do meu cereal, ele também gritava e não queria.
  Em outras refeições do dia ele também fez isso, mas o café da manhã é o meu termômetro, porque é a refeição que sei que ele adora e sempre come bastante. Como esses dias ele estava com uma tossezinha e um pré-molar nascendo, achei que talvez fosse alguma dorzinha. Então beleza, resolvi esperar a manha passar.
  Ontem, na hora da janta, novamente ele gritando e não aceitava nenhuma colherada. Ele já tava com a colher dele, lazanha no pratinho e eu tentando dar comida com outra colher, mas essa tática realmente não estava funcionando. Ele começou a apontar pro meu prato, mas quando ofereci não quis. Apontou pro prato do Alessandro, mas quando ele ofereceu também não quis. Aí o Alessandro deu na mão dele um garfo com lazanha e ele comeu. A gente achou que, depois que ele experimentasse e visse que era gostoso, ia continuar comendo. Mas não, continuava recusando colheradas. Aí coloquei lazanha na colher e dei a 2a. colher na mão dele. Também comeu. Quando ele ficou com as DUAS colheres, ficou feliz e começou a comer. Quer dizer, ainda tá aprendendo. Derruba na mesa, no chão, no colo, mas de vez em quando acerta a boca. :-)
  Bom, aparentemente mistério resolvido: ele queria comer sozinho! Então quando ele me via com outra colher na mão, ficava bravo, porque sabia que eu ia tentar uma colherada pra ele. E quando eu achava que ele tava apontando pro meu prato, acho que ele tava é apontando pra segunda colher. Hoje de manhã nem tentei dar uma colherada pra ele. Só coloquei o pratinho na frente dele, com a colher. Ele comeu praticamente tudo. Primeiro com a colher, aí de repente cansou e começou a comer com a mão, mesmo, que vai mais rápido. :-) Mas terminou o pratinho (com a ajuda da mesa, da cadeira e do chão). No almoço a mesma coisa. Cortamos tudo e demos o pratinho pra ele. Ele começou com a colher e terminou com a mão. Sem gritos e sem manha.
  É, os bebês crescem, né? Já faz algum tempo que ele tá tentando comer sozinho. Tanto que eu estava dando uma segunda colher pra ele ir treinando. Só não sabia que, a partir desse momento, eu tentar dar comida pra ele seria uma ofensa tão grande. :-) O ruim é que comendo sozinho ele desvia mais facilmente dos legumes. Se bem que às vezes ele me surpreende. Esses dias estávamos comendo fora, oferecemos várias opções de comida, peixe, até carne, mas o que ele quis foi... brócolis! :-) Pegou um arvorezinha e mandou ver! Aqui vai a foto, pra provar que não estou mentindo. Ele vai ser igual o menino da propaganda, quando crescer, hehehe. Pra quem não conhece ou não lembra, esta é a propaganda.


  Agora, seguem fotos da bagunça típica de crianças aprendendo a comer sozinhas. Aiaiai, eu finjo que nem tô vendo... Seguem fotos. Filmamos o Nathan comendo, mas o meu blog continua não gostando de anexar vídeos. Acho que é a terrível conexão com a internet daqui de casa. Bom, mas logo mudaremos. Aguardem notícias!

Acabou!

Ops, acho que deixei cair um grãozinho...

quinta-feira, 24 de março de 2011

Água mole em louça suja, tanto bate até que limpa

  A gente mora em um apartamento alugado, como já falei. E o dono tem um funcionário que eu chamarei aqui de síndico, pra facilitar. Bom, esse síndico é bem eficiente. Logo que chegamos, a gente percebeu que o aspirador não estava funcionando. Não dava pra ficar sem, pois pra quem mora em apartamento, é essencial. Afinal, não dá pra simplesmente varrer a sujeira pro quintal. Aqui a limpeza é aspirar e depois passar mop. Então falamos pro síndico que não estava funcionando. No dia seguinte saímos pra ir em algum lugar e, quando voltamos, lá estava um aspirador novinho na nossa porta.
  Passados alguns dias, usei o liquidificador pela primeira vez e estava vazando. Comentamos com o síndico e, novamente, no dia seguinte tinha um liquidificador novinho na nossa porta.
  Outro problema foi o chuveiro. Aqui o chuveiro é uma daquelas duchas com mangueira. Ou você encaixa ela lá em cima para a função chuveiro, ou desprende e usa como ducha. Bom, o que ocorre é que ela estava com um pequeno vazamento na ducha, só que ele foi aumentando. Antes que a coisa aumentasse, o Alessandro mandou mensagem pro síndico falando pra ele vir olhar no mesmo dia, que tava vazando bastante. E realmente no mesmo dia ele foi lá e trocou a ducha.
  O maior problema foi a lavadora de louças. Ela estava com um vazamento e alagava completamente a cozinha se usada. Como sempre, falamos com o síndico, que foi lá dar uma olhada. Olhou, mexeu, fuçou, levou um ajudante, mas não conseguiu resolver o problema. Chamou um técnico especializado (que nem foi no dia seguinte, eu já estava acostumada), que olhou, mexeu, fuçou e disse que tinha que trocar uma peça. A tal peça custava mais ou menos metade do preço de uma nova, portanto, mais uma vez ganhamos um eletrodoméstico novo em folha.
  Aqui eu faço um parênteses e me pergunto. Será que os antigos moradores só comiam fora de casa? Não lavavam louça, usavam pratos e talheres descartáveis? Deixavam a casa suja? Não tomavam banho? Bom, eu sei que eles eram indianos, então pelo menos as duas últimas perguntas posso adivinhar a resposta, huahahua. Ou talvez apenas eles não fossem de reclamar... Mas estou pagando caro por uma casa mobiliada, uai, por que não?
  Enfim, finalmente foi instalada a nossa nova máquina de lavar louça, êêêêêê. Aí, só por diversão, resolvi ler o manual antes de usá-la. Eu nunca tive máquina de lavar no Brasil, então não sei se isso é novidade, mas aprendi pelo menos 3 coisas!!
1. Se a lavadora não for usada por mais de 2 semanas, pode acumular hidrogênio e você tem que fazer uns procedimentos para evitar explosão.
2. A pressão da água deve estar entre 20 e 120 libras por polegada quadrada. Legal, super fácil de seguir essa instrução. Ah, mas tem ajuda! Para descobrir se a pressão é suficiente, pegue um pote de 2quart e abra a torneira de água quente no máximo (todas as outras torneiras fechadas na hora desse teste). O pote deve se encher em menos de 14 segundos. Bom, só falta eu descobrir que quantidade é "2 quart".
3. A quantidade de detergente depende da "dureza" da água. Se a água for mole, você deve usar pouco detergente. Se for dura, deve usar mais detergente e, se possível, um amaciador de água.

  Beleza. Manual lido, ignorei tudo isso, coloquei um tablete de detergente e pronto. :-) Louça limpa!

  Mas fiquei curiosa com essa história da dureza da água e fui pesquisar. Hmmm, acho que é neste ponto que vou perder a maioria dos meus leitores, hehehe. Enfim, a dureza da água é uma medida da quantidade de cálcio e magnésio. Água muito dura tem muitos desses minerais. Aí você tem que usar mais detergente, senão fica tipo um pozinho meio branco nas louças. Aliás, eu já tinha reparado nesse pozinho quando fervi as chupetas do Nathan. Não é bem um pó, que dá pra passar a mão. Mas a água foi evaporando, evaporando e foi deixando um esbranquiçado áspero na chupeta.
  Aqui em Toronto a água oscila, dependendo do ano está Medium Hard ou Hard. Em 2009 a medida era 8.4 grãos por galão. É, acho que vou ter que comprar o tal do amaciante que, a propósito, é um treco que remove cálcio e magnésio. Achei que a louça não parecia bem enxaguada, ficou meio opaca, sei lá. E quem diria, pra lavar louça é melhor água mole do que dura!

  Viram? Ler blog também é educativo. :-)

domingo, 20 de março de 2011

Carteira de motorista

  Estou tentando tirar minha carteira de motorista aqui no Canadá.
  Aqui tem um esquema bem interessante para tirar carteira. Quando você completa 16 anos, pode fazer uma prova escrita, que contém perguntas tanto sobre plaquinhas de trânsito (igual no Brasil) quanto sobre regras em geral. Se você passar, ganha uma carteira de motorista tipo G1. Na verdade ela é basicamente uma permissão para aprender a dirigir. Tendo essa G1, você só pode dirigir se do seu lado estiver um adulto que já tenha carteira há pelo menos 4 anos. Também não pode dirigir de madrugada, não pode ter mais ninguém no carro, não pode dirigir em rodovias, etc. Enfim, só adianta mesmo pra aprender a dirigir.
  Depois de um ano, se tudo correr bem, aí você faz um teste de rua e, se passar, ganha a carteira G2. Com essa você já pode dirigir sozinho, mas ainda tem algumas restrições. Depois de 1 ano com a carteira G2, você faz outro teste, que inclui dirigir em rodovias. Se passar, aí sim você tem sua carteira definitiva.
  Achei legal. Quer dizer, legal pra quem nasce aqui. Pensar em passar por todo esse processo não me pareceu nada divertido!! Mas felizmente, se você já tinha carteira de motorista em outro país, tem uma solução mais curta. Ufa! Primeiro, tivemos que ir no consulado pedir um documento atestando que a nossa carteira de motorista é válida, quando foi emitida, etc. Não satisfeitos, mesmo assim temos que fazer uma tradução juramentada da carteira. E não adianta trazer do Brasil. Tem que ser feita por um tradutor da associação dos tradutores de Ontario (província à qual Toronto pertence). Taxa no consulado, mais taxa de 40dólares do tradutor. Como meu nome de casada não está na carteira de motorista, ainda tive que pagar mais 60dólares para traduzir a certidão de casamento.
  Aí fui em um dos centros de direção e fiz a prova de conhecimento (mais 85 dólares) e já saí com a carteira G1. Achei que talvez não fosse passar. Quando comecei a estudar, me deparei com cada pergunta que eu não fazia ideia da resposta!! Exemplos:

Você deve dirigir em uma velocidade que te permita:
a) Parar em 60 metros
b) Parar em 150 metros
c) Parar em 90 metros
d) Parar em uma distância segura
  E agora, cara pálida? Tinha perguntas do tipo "Que distância você deve manter do carro da frente? 2 segundos? 3 segundos? 5segundos?" ou "A quantos metros do veículo da frente você deve usar luz baixa?"ou, pior, "Quando um ônibus escolar está parado com as luzes piscando, quantos pontos você perde na carteira se não parar o carro?".
  Ah, aqui é uma infração gravíssima não parar o carro quando o ônibus escolar está com as luzes piscando. Ele pisca quando crianças estão subindo ou descendo do ônibus. E nesse momento, ninguém pode se mexer. Todos os carros dos dois lados da rua precisam ficar parados e a uma boa distância (pelo menos 20 metros). Então tá, né? No meu tempo as mães ensinavam as crianças a olhar pros dois lados antes de atravessar a rua, mas tudo bem. :-) Uma hora vou pesquisar o número de atropelamentos por aqui, deve ser bem baixo...
  Enfim, estudei, passei e agora, como já tenho carteira de motorista estrangeira, posso fazer direto um teste de rua e, se passar, ganho a carteira de motorista definitiva.
  Mas... diz a lenda que a prova aqui também é cheia de coisinhas. Não é igual no Brasil, que é só seguir as regras, ir devagarzinho, não deixar o carro morrer e beleza. Não, aqui você tem que se "inserir no trânsito". Ou seja, tem que dirigir sem atrapalhar ninguém ou, em bom português, não pode ser uma anta. Se dirigir meio devagar, reprova. Se tirar o pé do acelerador pra trocar de faixa, reprova. Ah, aqui também é preciso olhar por cima do ombro e não apenas pelos retrovisores. Se você vai mudar de faixa, tem que olhar MESMO, virando a cabeça e até girando um pouquinho o corpo. Se olhar só no retrovisor, reprova. Vamos ver se vou lembrar de tudo isso no dia da prova... Fora as regras diferentes, tipo virar à direita com sinal vermelho (pode, desde que não tenha placa dizendo que não pode). Ou até virar à esquerda com sinal vermelho, se a rua que você está virando for mão única. Se você estiver parado no sinal vermelho, não tiver trânsito nenhum na rua de mão única que você vai virar, tiver um carro parado atrás de você e você não virar logo, adivinha? Adivinharam, hehehe. Reprova. :-) Afinal, estou atrapalhando o carro atrás de mim à toa. 
  Ah, e quando estou esperando pra virar à esquerda, o carro não pode ficar na diagonal (nem sequer os pneus). Tenho que ficar com o carro como se eu fosse ir reto. Por quê? Porque vai que um carro bate atrás de mim e eu já estou com os pneus pra esquerda? Aí meu carro vai ser jogado ao encontro dos carros que estão vindo na direção contrária. Entenderam? Pois é, aqui tem regra pra tudo. Por isso vou fazer pelo menos uma aulinha com um instrutor oficial aqui, pra ele me dizer se acha que eu estou dirigindo muito brasileiramente.
  Até agora só dirigi aqui uma vez, um dia que alugamos um carro. Eu já tinha dirigido no Canadá em 2008 e achado tranquilo. Mas dessa vez fiquei tentando me lembrar de todas essas coisinhas, aí fiquei meio tensa. Ainda mais tentando me entender com o gps e com o Alessandro reclamando do meu lado... Ainda bem que pelo menos o Nathan tava quietinho esse dia.
  Aliás, já compramos uma cadeirinha de carro pra ele, mesmo sem ter carro. Parece que a multa se pegarem uma criança fora da cadeirinha é 5000 dólares. Com isso, a cadeirinha de quase 300 pareceu até barata. :-) Até tinha várias marcas e modelos mais baratos, mas... já que tô pagando pela segurança dele, então vamos fazer a coisa direito. Comprei um dos mais seguros em caso de impacto lateral (é sempre considerado o maior perigo para bebezinhos em cadeirinhas de carro). Na verdade, comprei o mesmo modelo que tínhamos no Brasil. Naquela época, pesquisei um mooooooooonte. Então agora resolvi economizar tempo e aproveitei pra comprar o mesmo. Ou quase o mesmo. No Brasil Eu tinha o Britax Marathon, agora tenho o Britax Marathon 65, há! Com algumas melhorias.
  O Nathan parecia estar com saudade da cadeirinha, vejam só! Quando chegamos perto do carro e ele viu a cadeirinha, já ficou se contorcendo todo no meu colo e esticando os bracinhos, querendo sentar logo. Fizemos várias paradas esse dia e, após todas elas, ele voltou pra cadeirinha numa boa, não deu trabalho nenhum. Olhou um pouco a paisagem, dormiu um pouco... tudo tranquilo.
  No Brasil ele não era assim tão fã de cadeirinha. Logo que sentava, se tivesse alguém do lado ele ficava quietinho, mas só por algum tempo. Depois de uns 5 minutos já começava a reclamar. Aí o acompanhante tinha que ficar cantando, brincando, lendo historinha, senão ele ficava gritando. A não ser que estivesse com sono, aí ele dormia.
  Outra hora triste era quando eu o buscava na escolinha. Como eu tinha ficado o dia inteiro longe dele, logo que eu chegava na escolinha ele ficava super feliz quando me via, abria aquele sorriso e vinha na minha direção. Bom, no começo ele era muito pequenininho, então ele só chorava me olhando. Mais pra frente vinha engatinhando e, nos últimos dias de escolinha, andando. Aí beleza, muito abraço, muito beijo e... hora de ir pra cadeirinha, pra ir pra casa. Ah, aí ele ficava bravo. Depois de um dia inteiro longe, não queria se separar de mim pra nada. Então o trajeto da escolinha até em casa era tortura! Mesmo durando só 3 ou 4 minutos.
  Agora que estamos juntos o tempo todo, acho que ele perdeu o trauma de cadeirinha. Que bom. :-) Acho que ele gosta mais da cadeirinha do que do carrinho. Realmente, é bem mais confortável... É toddler Nathan, torce pra eu conseguir tirar logo minha carteira, hehehe.


quinta-feira, 17 de março de 2011

Bebês crescidos

  Os bebês vão crescendo, se desenvolvendo e às vezes a gente nem se dá conta...
  Sempre que dou banho no Nathan, falo pra ele que estou lavando o pezinho, as costinhas, o bumbum, etc... Também tento falar sempre o nome das coisas várias vezes, pra ele ir aprendendo. Mas eu não sabia que estava funcionando! Aí um desses o Alessandro começou a perguntar pra ele onde estava a barriguinha, onde estava o narizinho, a orelhinha e ele ia colocando a mão. Sabia tudo! Gente, quando que ele aprendeu tudo isso e eu nem percebi? Mas acho que é normal para a idade que ele tinha na época - 14 meses.
  Esses dias eu não achava o controle remoto da tv. Aí perguntei pro Nathan: "Você sabe onde tá o controle remoto? Busca pra mamãe". Aí ele trouxe pra mim. Ele tinha guardado dentro de uma lixeira. :-)
  Ele agora já fala mamãe direitinho. É uma gracinha. De vez em quando ele fica repetindo a palavra, fala com tanto orgulho! "Mamãiiiiiinnnn". Lindo, lindo. Preciso conseguir gravar isso. É uma vozinha tão doce. Ele também sabe falar papai direitinho. Também fala não, bola, mais, tchau, tá, peta (chupeta). "Bacha" pra ele é bolacha ou qualquer coisa gostosa, tipo batata frita. Tem um desenho na tv que o personagem canta uma musiquinha que fala "Here we go, go go go on an adventure...". Aí o Nathan sempre repete "go go go". :-) Ele também fala "desce" quando quer descer da cadeirinha. Engraçado que eu ensinei pra ele a falar "descer", mas ele só fala "desce", com ênfase na 1a. sílaba. Então tá. :-)
  Ele também "abô" ou só bô pra dizer "acabou". Ele fala isso e põe as mãozinhas com as palmas pra cima. E ele fala quando ele acaba o suco, ou a comida ou quando ele vê alguém terminando o prato/copo também.
  E por falar em descer, ele consegue subir/descer sozinho do sofá, coisa que ele fez vááárias vezes por dia. Na cama ele não consegue subir, mas sabe descer sozinho.
  Ele tem dormido no quartinho dele, numa cama de solteiro encostada na parede e com travesseiros do outro lado. Minha mãe me deu bronca hoje que ainda não comprei uma gradinha pra cama, rsrsrs. Vou comprar. Ele nunca caiu, mas não é bom esperar o ladrão atacar pra só depois trancar a porta, né? É que normalmente não tem como cair, porque eu durmo lá com ele quase a noite toda. Não é planejado. Mais ou menos 21:00 eu dou banho e o Alessandro coloca ele pra dormir. Aí lá por 01:00 o Nathan acorda pra mamar. Quado chego, ele sempre está sentadinho na cama. Eu vou lá, ele mama e eu acabo adormecendo e ficando por lá mesmo. Às vezes eu acordo lá por 5 ou 6 da madrugada e volto pro meu quarto.
  Dia desses estava dormindo no meu quarto, quando ouço um barulho na babá eletrônica. Mas não era barulho de choro, parecia um nhéééé de porta rangendo. Saio do quarto e vejo o Nathan andando no corredor! Ele acordou e, em vez de chorar, resolveu descer da cama e me procurar. Que bonitinho. :-)
  Pra finalizar, vou colocar um video, atendendo a pedidos. Esses tempos acho que mandei pra alguns de vocês o link do vídeo do Nathan limpando a neve. Bom, qualquer coisa taí o link pra quem não viu.
  Como o Nathan é muito esforçado e tem limpado a neve com muito afinco, o serviço já rendeu bastante! Segue novo vídeo abaixo, pra vocês verem como já tem bem menos neve, agora.

  Xiii, não deu certo o upload. A conexão com a internet aqui é meio boba... Outra hora tento fazer o upload. Fiquem só com o texto, enquanto isso.Abraços!



 

domingo, 13 de março de 2011

Que horas são?

  Quando o Nathan chora de madrugada, a primeira coisa que sempre faço é ver que horas são. Não sei exatamente por que faço isso... Acho que é pra ver se ele está evoluindo, se está acordando cada vez mais tarde, se está perto de dormir a noite toda, sei lá. Ele ainda tem acordado pelo menos 1 vez por noite pra mamar. Se bem que muito de vez em quando, do nada, ele acaba dormindo a noite toda. E agora normalmente está acordando umas 07:00, 07:30.
  Mas aí hoje, quando ele acordou, eu morrendo de sono olhei no celular e vi que eram 08:30. Achei estranho. Primeiro, se já eram 08:30, por que raios eu estava com tanto sono? Segundo, parecia que tava muito escuro pra ser 08:30. Bom, vai ver estava bem nublado lá fora...
  Mas enfim, levantei, troquei o Nathan, etc e fui na cozinha preparar o café da manhã. Ué, o relógio do fogão estava marcando 07:50. Estranho... Por que no celular tava um horário e no fogão outro? Suspeito... Liguei a tv: 08:50. Olhei no meu computador: 08:50. Olhei no dash: 08:50.
  Mistério, mistério... Até ontem o fogão e todos os outros aparelhos estavam sincronizados. Comecei a desconfiar que o horário mudou. Mas eu sabia como tirar a dúvida de vez! É que o celular, o computador, a tv, todos pegam o horário da rede, então não podiam estar errados. Fui checar então meu relógio de pulso. Ahá! 07:50! Ok, por mais estranho que pareça, o horário mudou. Mas será possível que o horário de verão começa agora? Não começou nem a primavera ainda!
  Pois é, depois vi na internet que realmente começou hoje o "daylight savings time". Como traduzir isso? Horário de economia diurna?? Horário de verão é que não é, pois ainda estamos no inverno. :-) Aliás, o horário diferente vai de hoje, 13/março até 06/novembro!! Eu, hein! São pouco mais de 4 meses de horário normal! Por que não mudam tudo logo de uma vez?
  Interessante também que o horário não muda meia-noite, igual no Brasil. Muda 02:00 da madrugada, hehehe. A recomendação é esperar chegar 02:00 e aí adiantar o relógio para 03:00. O motivo eu não faço ideia! Só sei que é assim.
  E sei também que achei bom, adoro quando fica claro até mais tarde. :-)

quinta-feira, 10 de março de 2011

Abaixo as bitucas!

  Março é o mês em que normalmente a neve começa a derreter. Quer dizer, é o mês onde vão aumentando o número de dias com temperaturas positivas. Porque um diazinho só não dá nem pro cheiro. Os montes de neve acumulada durante o inverno são bem grandinhos, então um diazinho só não é o suficiente pra derreter tudo.
  Mas pouco a pouco a neve vai derretendo e a gente vai vendo o que tem por baixo. E vejam só, existe grama após a neve. :-) É até legal pra mim, que cheguei no inverno, ver o que tem por baixo. Onde eu achava que era grama, tinha um caminho. Onde eu achava que era calçada, na verdade era rua e por aí vai.
  Umas das coisas não muito lindas que eu vi logo nos primeiros dias de neve derretida foram bitucas de cigarro. Muitas!!! Centenas de bitucas. Bem na porta de uma estação de metrô. As calçadas devem ser limpas regularmente, porque no dia seguinte já não vi praticamente nenhuma. E aquele acúmulo deve ser porque no inverno, com a nevezona, não se limpa totalmente a calçada. Faz-se apenas um caminho principal para as pessoas passarem, fazendo montes de neve dos lados. Aí o pessoal joga bituca, a neve cobre, joga mais bituca, neva mais um pouco e cobre... Aí, quando a neve derrete, todas aquelas camadas de bitucas vão descendo, descendo, até chegar no chão. Resultado: no primeiro dia de neve derretida, muuuuitas bitucas de cigarro. Argh...
  Aí fiquei pensando... Hoje em dia as pessoas educadas, quando passeiam com seus cachorros, levam um saquinho pra recolher as fezes. Mas então, por que é que os fumantes educados não levam um potinho para recolher suas bitucas? Será que não existem fumantes educados? Ou apenas ninguém teve essa ideia antes?
  Inclusive, eu acho muito mais importante recolher bitucas. Afinal, o cocô é natural, biodegradável e, depois de algumas chuvas, vai se desfazendo. Já a bituca demora até 2 anos pra se desfazer. Acabei de pesquisar, não sabia quanto tempo demorava, hehehe.
  Aliás, nessa pesquisa vi que já existem dicas na internet para fumantes se livrarem das bitucas. Uma delas é garrafinha pet com um pouco de água dentro. Interessante... Eu tinha pensado em caixinha de tictac. Aparentemente, existem alguns fumantes educados por aí. A gente não percebe porque os chatos é que incomodam e chamam a atenção. Se bem que o site que eu achei falava sobre recolher as bitucas para previnir incêndios. Também é um motivo nobre, claro, mas não deveria ser o único. Ou por acaso manter a cidade limpa não é motivo o suficiente?

  Enfim, o seja qual for o motivo, fica aqui lançada a minha campanha: FUMANTES, RECOLHAM SUAS BITUCAS!! E para comemorar, criei um logotipo para a campanha:

quarta-feira, 9 de março de 2011

Patinar

  Para quem ainda não sabe, eu adoro patinar! Quando eu era criança e morava em Portugal, fazia patinação artística em patins com rodinhas. Eu gostava muito e até que ia bem. Cheguei a competir e ganhei até medalha. :-) Não fazia nenhum triple axel, mas dava meus pulinhos, hehehe.
  Um dos atrativos pra mim no Canadá era então a ideia de patinar no gelo. E realmente aqui é bem fácil achar lugar pra patinar. Um desses lugares é no centrão de Toronto, no "quadrado do Nathan" (O nome da praça é Nathan Phillips Square, hehehe). Fora essa praça, a maioria dos centros comunitários também tem pista pra patinar. O centro comunitário a 2 quadras de casa também tem, mas descobrimos tarde demais. A temporada de patinação aqui acaba em fevereiro. Depois disso os dias com temperaturas acima de 0 são muito frequentes, aí o gelo derrete.
  Mas enfim, no meu aniversário ainda era fevereiro, estava super frio, então resolvi comprar de presente pra mim mesma um par de patins. Comprei o mais barato que achei, já que não sabia absolutamente nada sobre patins para gelo. Você compra e na mesma hora eles afiam o patins na loja pra você. Mas não achei tão afiado assim... Não sei como é que o náufrago conseguiu arrancar o dente com um deles. :)
 Aí fui patinar na praça do Nathan. Na foto abaixo, se vocês olharem muito bem, ao fundo passo fundo dá pra ver onde tá escrito Nathan.
  Achei bem legal e divertido. Mas o Alessandro não queria que eu tentasse fazer nada avançado, já que ainda não temos direito ao seguro saúde aqui, hehehe. Bom, pelo menos não caí, ainda mais que o Alessandro estava com a câmera na mão. :-)
  O chato de patinar é que os melhores dias para patinar são justamente os mais frios!!! Bolinhas... Na primeira vez que fui acho que estava -8. Horrível!! Como eu estava me mexendo bastante, até que não senti muito frio no corpo. Mas o meu nariz sofreu bastante. E depois de uns 15 minutos, o meu maxilar tava meio amortecido, ficava meio esquisito pra falar. Eu, hein... Fomos tomar um cafezinho depois pra esquentar, aí fomos pra casa. Na 2a. vez fui sozinha, aí patinei bem mais tempo, mais rápido e até dei umas rodadinhas, hehehe.
  Ah, nessa praça tinha onde alugar patins, mas o Alessandro póóóóó. No centro comunitário tem aulas de patinação para iniciantes mas, novamente, só ficamos sabendo quando já era tarde. Mas tudo bem, fica pro inverno que vem. Qualquer coisa, até lá já vamos ter seguro saúde e ele pode cair à vontade. :-)

quinta-feira, 3 de março de 2011

Nathan e as chupetas

  Ah, as chupetas. Adoro e odeio essas coisinhas... Durante a gravidez, mudei de ideia um monte de vezes sobre o que é melhor. Eu li sobre as vantagens e resolvia dar. Lia sobre as desvantagens e resolvia não dar mais. Fiquei nesse vai e volta os 9 meses.
  Quando o Nathan nasceu eu estava na fase do "não dar". Ficava pensando principalmente no prejuízo para o desenvolvimento dos ossos, maxilares e dentes. Sim, porque hoje já se sabe que as chupetas não são ruins apenas para os dentes, podem trazer prejuízos bem maiores. Não vão causar danos catastróficos em 100% dos casos, é claro. Mas... nunca se sabe. Tudo ia bem, ele era um recém-nascido tranquilíssimo que só chorava pra mamar e dormia bastante. Até que ele fez 1 mês e as cólicas começaram. Ele chorava bastante e o Alessandro começou a achar uma boa ideia a chupeta. Minha mãe também incentivou e, com isso, acabei abrindo um pacote. Mas só os dois davam usavam. Eu sempre tirava a chupeta na 1a. oportunidade.
  Com 6 semanas fomos pra praia e eventualmente minha mãe ficava com o Nathan pra eu ir na areia (ele praticamente só ficou dentro de casa, nem viu o mar). Nessa época mamãe=peito e o Nathan sentia muito a minha falta quando eu não estava, chorava, então a chupeta o acalmava bastante. Foi aí que comecei a me conformar mais com a dona chupeta. Mas continuei sempre tentando restringir ao máximo o uso e sempre tirar da boca dele assim que possível.
  Mas confesso que para colocar o Nathan pra dormir ela era maravilhosa! Praticamente um sonífero. Nos primeiros meses a gente desenvolveu uma rotina tão boa que era levar o Nathan pro quarto, deixar tudo escuro, ligar o ar e, por fim, colocar a chupeta. O último passo era praticamente um interruptor. Era colocar a chupeta e ele começar a fechar os olhinhos. Depois disso só uma ninadinha rápida e pronto. Isso era bom porque qualquer um conseguia colocá-lo pra dormir com essa rotina. Eu, o Alessandro, minha mãe, a Cintya... Ah, eu adorava a chupeta nessa época!! :-) Mesmo porque ele ainda não tinha dentes para eu me preocupar. E  ter um bebê pequeno (e um com cólica que acordava mais de 10 vezes por noite) era muito, muito canstivo. Eu estava sempre cansada e com sono. Logo, outras pessoas conseguindo colocá-lo pra dormir era muito, muito bom.
  Bom, dando fast forward na história, ele continua com sua chupeta. E agora que já tá mais espertinho, é mais difícil tirar a chupeta dele. Mas eu sempre tiro. Quando ele acorda, ainda deixo um pouquinho enquanto troco a fralda e troco a roupa dele. Depois peço a chupeta. Normalmente ele me dá para eu guardar, mas se acorda de mau hurmor, aí faz manha. :) E sempre tenho que guardar longe do campo de visão, porque a qualquer hora do dia, se ela é avistada, ele quer e berra bastante se eu recuso. Mas eu tento dar só pra dormir ou quando ele está com muito sono, nos momentos que precedem o adormecer. Ah, e pra andar de carrinho, até porque ele sempre acaba dormindo. :) Já o Alessandro dá o tempo todo. Não tem muita tolerância para manhas...
  Além de chupar, a chupeta é um brinquedo pro Nathan. Ele gosta de ficar molhando a chupeta nos líquidos, pra depois por na boca. A gente diz que ele gosta de "dipar" a chupeta. Ela já dipou no leite, na banheira, na piscina, no mar... Fica dipando e pondo na boca, dipando e pondo na boca.
  Outra coisa que ele gosta de fazer é tentar colocar a chupeta na nossa boca. É que ele é muito bonzinho, sempre oferece o que está comendo. Com a chupeta é a mesma coisa. Quando ele tenta fazer isso comigo ou o Alessandro, às vezes de brincadeira a gente pega a chupeta e coloca na boca, mas do outro lado, mordendo aquela alcinha ou o canto da chupeta. Com o tempo, o que ele aprendeu a fazer? Vide foto!
  Hehehe. Tava muito engraçado. O Alessandro tentava colocar a chupeta do jeito certo, o Nathan ia lá e virava pra morder o ladinho. Depois tirava da boca e morria de dar risada. :-)
  Aliás, o Nathan e o Alessandro tem uma brincadeira deles. Nos últimos meses, tem sido sempre o Alessandro que o troca depois do banho e o coloca pra dormir. Aí a brincadeira é que o Nathan coloca a chupeta na boca do Alessandro e depois chuta com o pé pra derrubar da boca dele, hehehe. Olha só o papai querendo criar um lutador. :)
  E por falar em banho, essa é a última atividade antes de dormir. Como às vezes o Nathan já adormece no banho, já levo a chupeta, pra ele ir relaxando. Bom, o relaxamento às vezes demora a acontecer, porque ele brinca bastante. E quando cansa de brincar, pede pra mamar e é nessa que às vezes ele adormece.
  Normalmente ele não é daquelas crianças que vai desnudando a mãe pra mamar. Ele costuma apontar para o meu peito e falar "mamá". Se eu recuso ou demora, aí sim ele começa a mexer na minha roupa. Mas quando o coloco pra mamar, aí vai no esquema "self service". Ele tira a chupeta da boca e começa a mamar. Aí para de mamar e põe a chupeta. Muda de ideia e vai pro peito. Muda de novo e põe a chupeta. Enfim, fica alternando peito/chupeta até dormir ou ficar satisfeito.
  Hoje estávamos nesse processo dentro da banheira, quando uma hora que ele tirou a chupeta, bateu com ela na água e espirrou água no meu rosto. Aí eu falei "ai"e virei o rosto brincando. Ele achou suuuper engraçado! Aí já viu, né? 15 minutos de ele batendo com a chupeta na água pra espirrar em mim e eu falando "ai" pra ele rir. Tava tão bonitinho, ele dava cada gargalhada, tão gracinha! :-) Chegou uma hora que ele só fingia que ir mamar. Colocava a boca no peito, mas acho que era só pra me enganar. Nem chegava a mamar, só encostava a boca, batia a chupeta e já começava a rir antes mesmo de eu falar "ai" e virar o rosto. Muito danadinho esse Nathan!
  Enfim, foi bastante divertido. Só quero ver se essa moda vai pegar e agora todo dia vamos ter essa sessão chupeta-espirrando-água. E pra finalizar o post, uma foto com chupeta, claro. :-)
 
Ps: reparem nas pantufas de joaninha, que fofas!

quarta-feira, 2 de março de 2011

Brinquedos e atividades do Nathan

  Continuando caçando atividades pra fazer com o Nathan. Ele tem poucos brinquedos aqui, não tem quintal, não tem Afta, então ele fica entediado muito facilmente. Bom, a vantagem é que para um toddler da idade dele, quase tudo é brinquedo, né? Um dos preferidos é um galão de água de 10 litros, que ele adora carregar pra todo lado. Aqui ele está com o galão na sala:
   Aqui com o galão no corredor:
  E quando ele ganhou um 2o. galão, então? Uau, ele achou o máximo!!


   Hehehe, dá uma vontade enorme de jogar fora, porque já tem tralha demais espalhada pela casa. Mas ele gosta tanto desses galões, que não dá coragem...
  Bom, mas eventualmente até dos galões ele enjoa. Uma coisa boa é que bem pertinho de casa também tem um centro comunitário. Ontem fomos lá na piscina, no horário para bebês e toddlers. Ahhhh, muito melhor! A piscina era igualzinha a outra que a gente foi, mas dessa vez a água estava bem quentinha, parecia uma banheira. Então o Nathan gostou e eu também. Muito bom! No mesmo horário, na outra piscina, estava tendo hidroginástica. Aí depois, no vestiário, o Nathan fez o maior sucesso com as velhinhas. :) Digo, as "adultas mais velhas". Aqui eles são todos "politicamente corretos". Os mais velhos são chamados sempre de seniors ou "older adults". Mas outra hora escrevo um post só sobre isso...
  Outra atividade que tem nesse centro comunitário é o indor playground. É um horário em que eles fecham uma quadra de basquete e jogam um monte de brinquedos lá dentro e tapetes de EVA pras crianças brincarem. Aí tem bolas, quebra cabeça, bonecas, carrinhos, tambor, pianinho, aquelas casinhas pequenas que cabem crianças, aqueles carrinhos de entrar dentro (tipo o que Nathan tinha no Brasil, snif...) e por aí vai. O Nathan gostou muito!! No começo ele sempre vai nas bolas, que são o brinquedo preferido dele. Mas depois ele já começou a explorar e brincou com um pouco de tudo. Logo que chegamos ele ainda tava estranhando o ambiente diferente, cheio de estranhos. Então ele ia de um lado pro outro me puxando pela mão. Mas depois de um tempo já tava brincando sozinho, só olhava de vez em quando pra ver onde eu estava.
  Aliás, isso é uma coisa que ele já está fazendo há algum tempo: me puxar pela mão pra me levar onde ele quer. Ele me puxa pra cozinha quando tá com sede ou quer comer alguma coisa. Me puxa até o computador quando quer ver videozinhos. E à noite, quando está com bastante sono, me puxa até o banheiro, para tomar banho. :-) Ele sabe que é essa a rotina. Tomar banho, mamar e dormir. Uma gracinha esse toddler Nathan. 
  Voltando ao centro comunitário, ele fica num parque, onde também tem um parquinho. Mas agora, com esse frio, ele não está sendo muito frequentado, não. Fomos lá ver e estava vazio, vazio. Também, com esse tanto de neve... Mas colocamos o Nathan num balanço um pouquinho e ele gostou bastante:
 

  Já esse brinquedo aqui ele não achou tão emocionante:
    Aqui ainda é no Eglinton Park, num lugar que no verão deve ser um gramadão ou um campo de futebol americano. Ficamos brincando de fazer bolinhas de neve. O Nathan adora bolinhas, como eu já disse. Sejam de neve, de borracha, de pedra, qualquer coisa.

  

  No fundo da foto abaixo dá pra ver o motivo do parquinho estar vazio. No inverno, a brincadeira é escorregar na ladeira de neve naquela prancha que eu não sei o nome. Mas se eu descobrir o nome a tempo, vou comprar pra gente ir lá escorregar ainda neste inverno. Não sei se vai dar tempo... As pistas de patinar no gelo desse parque, por exemplo, já fecharam. Agora só no próximo inverno. Que pena, quase nem usei meus patins novos...



  Aqui, dia 21/fevereiro é feriado, para comemorar o Dia da Família. Nesse dia levamos o Nathan em uma espécie de parque de diversões. Estava um frio horrendo!!! Foi chatíssimo ir até lá de ônibus, mas pelo menos o parque era num lugar fechado. A gente almoçou lá, o Nathan comeu um monte de pipoca, andamos num morango que girava, o Nathan andou de carrossel, brincou de jogar bolinhas para ganhar prêmios, assistiu um showzinho de uns palhaços... Enfim, o Nathan até que se divertiu. Eu achei cansativo e o Alessandro, claro, detestou. :)
  Uma coisa bem legal lá foi um moço que fazia bichinhos com bexiga. O cara era muito bom! Sabia fazer umas 3 raças diferentes de cachorro! Um gatinho que realmente parecia gatinho, não era igual o cachorrinho. Fez até passarinho. O Nathan gostou bastante de ficar olhando e acabou ganhando um poodle. :) E aqui vai a foto dele no carrossel:


  O Nathan, como já falei, gosta bastante de brincar com neve. Então, quando não tem nenhuma atividade programada, eu o levo ali em frente de casa, só pra sair de casa um pouco. O chato é o processo de encapotamento, só pra sair pela porta. Dá uma preguiça... Fora que, agora que começou a fazer temperaturas positivas, volta e meia um pouco de neve derrete e forma poças. E o Nathan adooooora ficar chafurdando nas poças. Aí tenho que ficar de olho o tempo todo, porque é só dar bobeira que ele taca as mãos na água.
  No último fim de semana fizemos nosso 1o. boneco de neve aqui! Segue foto:
  Não é uma gracinha? :) Tem uma foto dele com cachecol, mas o Alessandro tirou com o celular dele e não me mandou. E agora tô com preguiça de pegar, tá tarde. Então vai essa mesma.

  Bom, então é mais ou menos isso que o Nathan anda fazendo. Fora pedir pra ver videozinhos. Ele não pode ver um laptop, que pede. O que é mais um motivo pra arrumar coisas pra fazer fora de casa. Mas para um inverno com temperaturas horripilantes, até que está bom de coisas pra fazer.
  Ufa, esse post ficou lotado de fotos!! Espero que tenham gostado. Beijo pra todos!