segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Adaptação na escolinha - Dia 2

  6a.feira passada foi o segundo dia na escolinha. Chegamos lá 09:30 e, quando saímos do carro, novamente o Nathan ficou animado vendo as crianças brincando dentro da cerca e querendo ir lá.
  Quando entramos, ele foi novamente ver as tartarugas e peixes do lobby. Fomos pra salinha dos toddlers e, chegando lá, foi direto pra "cozinha". Ele adora brincar com cozinha, micro-ondas, comidinhas, etc. Até aí tudo certo.
  Chegou a hora de brincar lá fora. Aliás, estava lendo o "manual dos pais" que me deram na escolinha e vi que é meio que lei que as escolinhas levem as crianças para brincar ao livre. E tem que ser 2 horas por dia. Desde que esteja pelo menos -15 graus. :-) Haja roupa!! Então eles sempre vão lá fora por 1 hora durante a manhã e mais 1 hora à tarde.
  Quando chega a hora de se arrumar, a professora fala pra todas as crianças se sentarem na entrada da sala, onde ficam as cestinhas e ganchinhos de cada aluno, para vestirem as roupas de ir lá fora. O Nathan acompanhou e sentou também. Dessa vez lembrei de levar roupas bem quentinhas. Coloquei o casaco, o gorro e as luvas. Ele não reclamou nem tentou tirar! Sucesso!! Mas se levantou logo em seguida e ficou correndo pra lá e pra cá, enquanto o procedimento seria esperar sentado até todas as crianças ficarem prontas.
  Enfim, todos ficaram prontos e fomos lá fora. Esse dia uma menininha foi muito com a minha cara. :-) Ela chegou na minha frente e começou a pular, falando "jump". Primeiro eu tentei ignorar, porque tava brincando com o Nathan. Mas ela continuo pulando, então eventualmente eu dei atenção pra ela, pulei também, falando "jump jump" e elogiando os pulos dela. Aí o Nathan também começou a pular. Aí começou a juntar criança e mais criança e logo estava todo mundo na minha frente pulando, hehehe.
  Eventualmente me desvincilhei das crianças e o Nathan foi brincar de outra coisa. Mas a menininha (Alice, eu acho) veio atrás de mim. Ela derrubou umas das luvas, entregou pra mim e falou "o-oh", pedindo pra eu colocar. Ajudei, mas o Nathan não gostou nem um pouco!! Ficou morrendo de ciúmes! O pior é que a menininha gostou da atenção e aí ficava o tempo todo chacoalhando a mão até a luva cair, pra poder vir falar "o-oh" pra mim de novo. E nem uma das professoras veio me salvar, tsc tsc.
  Bom, eu precisava ir novamente na secretaria, pra assinar mais alguma coisa e cadastrar minha senha e minha mão. Lá, pra conseguir entrar, primeiro você digita a sua senha, depois coloca a sua mão no painel, aí se tudo estiver ok, a porta abre. Chique, né? Parece coisa de filme, hehehe. Aí, pra ir lá, eu tinha que deixar o Nathan sozinho novamente. Escolhi uma hora que ele estava bem entretido com uns legos e fui. Mas naquela hora a diretora estava ocupada com alguém, então resolvi voltar mais tarde. Quando voltei pro playground, o Nathan estava no colo da professora e chorando, de novo. :-( Ai, que dozinha. Que tadinho!
  Brincaram mais um tempo lá fora, aí voltaram pra sala. Brincaram mais um pouco, teve a hora oficial da troca da fralda (que o Nathan detestou) e, quando ele estava novamente entretido brincando, fui novamente na secretaria. A tal diretora me perguntou mais um monte de coisa, me deu alguns conselhos sobre adaptação (que eu prontamente ignorei), me levou pra cadastrar a senha e pronto. Mas nisso se passaram uns 20 minutos.
  Quando voltei pra sala, o Nathan estava com as outras crianças em volta da mesa, sentadinho e com babador, comida no prato. A professora disse que eles tinham acabado de começar a comer (eles almoçam 11:30), que ele tinha experimentado a cenoura, mas não gostou. Quando me viu, ele gritou "Mamãe", abriu os bracinhos e começou um chorinho. Mas não pediu pra levantar. Mas me deu a colher, pedindo pra eu dar comida. Comeceu batata e uma torta de carne com cebola. E tomou leite, um mooooooonte de leite. Acho que 4 copinhos.
  A professora disse que ele chorou bastante enquanto eu tava fora, mas que parou de chorar na hora da historinha. Só que depois voltou a chorar quando a história acabou e chegou a hora de se preparar para o almoço. Bom, pelo menos em alguma hora ele parou de chorar... Mas ainda assim estou bastante triste com essa adaptação e sei que ele também.
  Logo depois do almoço fomos embora, que oficialmente no dia2 de adaptação estaríamos indo embora 11:30, antes das crianças comerem. Já levou um almoço grátis. :-P
  Amanhã já é o 1o. dia e, pelos conselhos das professoras e funcionárias, seria o dia de entregá-lo e tchau. Mas não vai dar. Não amanhã. Vou tentar levá-lo mais cedo, pra ele tomar café lá com as outras crianças. E talvez em alguma parte da manhã eu saia um pouco. Mas... sei lá. Amanhã eu vejo o que acontece.
 
 

13 comentários:

  1. Nossa, a adaptação aí é bem diferente da daqui. Aqui eles vão por um caminho mais "soft". No primeiro dia, mãe e filho não ficam na escola mais do que uma hora. E a mãe não sai do lado do filho nem para assinar uns papéis. Recomenda-se que os pais fiquem na sala o tempo todo, só que meio que num canto, sem brincar muito com o filho. A ideia é que o filho vá até os brinquedos, mas que tenha o pai ou a mãe lá atrás para qualquer eventualidade. E assim fica-se basicamente uma semana (a não ser, é claro, que o filho já se solte de verdade). Depois conforme a criança vai se enturmando, aí sim é hora de sair da sala, por 5 minutos. No tipo: vou ao banheiro e já volto. E daí aumenta-se este tempo até ficar umas 2 horas. Paralelamente a criança já vai aprendendo os rituais da hora de comer e dormir (que costuma ser mais complicado). Aliás, quando eles tentaram colocar a Sophia para dormir a primeira vez me pediram para ficar por perto. Caso ela chorasse muito era para eu vir imediatamente e também tinha que estar ali para quando ela acordasse a primeira vez. Crianças mais apegadas aos pais passam um mês neste período de adaptação.
    A Sophia, como ovelha desgarrada, só precisou de uma semana :-) Nesta hora me lembro sempre da mãe comentando como ficou decepcionada comigo, após o primeiro dia de aula na escola. Ela sempre diz que todas as crianças estavam chorando, meio tristes ou receosas de sairem de perto das suas mães. E eu só virei pra trás, disse "tchau mãe", abri um sorrisão e fui embora :-) Vai ver a Sophia puxou pra mim hehehe!

    Ah e aqui também sair todo dia (acho que não são obrigatoriamente 2 horas) é um must! Por isso temos que deixar roupa adequada na escola: roupa para chuva, roupa para neve, galochas, toucas, cachecol, luvas, etc...

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  2. Cada lugar tem uma maneira de adaptar, mas acho que vai mais da criança mesmo, e da idade que ela tem, aqui com a Giovanna é mais na base do tchau e pronto, e a diretora sempre afirmou que o importante é criar a rotina...
    Mas, deixa que vc não chorou Taia, eu chorei por vc e pronto !!

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  3. Na creche do Felipe foi terrível, acredito que mais para mim do que para ele, pois não havia nada desta história de adaptação não. A gente simplesmente "largava" a criança lá e ia embora, até porque, por se tratar de uma creche pública não podíamos ficar lá e eu queria morrer!! Chorei mais de uma semana e cada vez que chegava uma criança nova e a mãe estava aflita por deixar seu filho a diretora me usava como exemplo: "aquela mãe ali chorava mais que o filho e agora ela deixa na boa né Regina?" Acho que deviam mudar um pouco esse método é muito traumático para as mães. Bjos Lica, tava com saudades de ler o seu blog.

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  4. Oi! Cadê o dia 1???Bom, é muito difícil né, digo que na época q o Nathan foi pra escola qdo moravas no Brasil era a melhor época de adaptar uma criança...depois sempre é um sofrimento...demora mais...mas uma hora vai...Eu adaptei a Bê com 10 meses, qdo ela já tinha noção de separação, e foi cruel tb...mas cada escola tem um jeito né, eu passei 1 mes e meio indo e vindo da escolinha, ficando lá por semanas, muitas vezes dentro do carro na frente da escola trabalhando no computador, aí de uma hora pra outra, a profe disse q tinha chegado a hora de dar tchau e ponto...só assim eu consegui sair dali, pq enquanto ela não me deu a ordem expressa, eu ficava achando q era o melhor....muitas vezes não é o melhor...sempre achei q deveria dar tchau, me despedir e assim fiz...nao gosto da ideia dela achar q eu sumi...mas é difícil mesmo amiga, dói! Bjo e boa sorte!

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  5. Oi Taia.
    Nossa, que inveja! Adorei o método alemão. Aliás, eu esperaria algo assim do Brasil, nunca imaginei que na Alemanha fossem ser tão bonzinhos e sensíveis. :)

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  6. Então mãe, aqui a diretora também conversou comigo e tentou me convencer que com a rotina tudo fica bem. E concordo, com o tempo fica tudo bem. Mas e até? Deixa a criança sofrer e pronto? Ela me contou o caso de uma mãe que passou 3 semanas inteiras com o filho, o tempo todo e, quando precisou retornar ao trabalho, foi horrível.
    Mas... ela está julgando todo mundo com base em UM exemplo. Esse método pode ser melhor pra uns e pior pra outros.
    Eu acho que é bem melhor "largar" a criança depois que ele já conhece a professora, já confia nela, já está acostumado com o ambiente, etc. Assim, mesmo que chore depois de tudo isso, aí vai ser só porque PREFERE ficar comigo e não porque está com medo e sem saber se vai ficar tudo bem.
    Bom, mas vamos indo.

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  7. Oi Gica! Ai que tristeza. Deve ter sido ruim pra ele também, né? Afinal, você sabia que ia buscá-lo depois. E ele? Algo totalmente novo, devia ficar perdidinho!!! Aiai, devia ser proibido. :-P
    E por que saudades do meu blog? Ele tá sempre aqui! Venha sempre!! Beijo.

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  8. Oi Aline! Ué, o dia 1 tá ali, ó!! É o antepenúltimo post.
    http://morandonofreezer.blogspot.com/2011/10/adaptacao-na-escolinha-dia-1.html
    Achou? :)
    Beijo!

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  9. HAHAHA, é q vi o último post antes desse no meu google ig....e não vi o primeiro...é o problema desse google...não sei qtos posts foram escritos...só aparece o último..hehehe, sorry, depois vou ler!

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  10. Aline, você usa o google reader? Eu acho ótimo pra acompanhar todos os blogs.

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  11. eu uso o igoogle, nao sei se é a mesma coisa...acompanho todos os blogs e sites q gosto, é mais fácil entrar só nisso...

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  12. Oi Lica, na escolinha da Giovanna foi assim.Fechei com direta 10 dias no mes[ naum axo o acento] ela tbm fala isso, traz todos os dias....eu respondia ...ta bom, ha capaz que eu iria deixar a Giovanna todos os dias.Chorou muuuuuito, nunca esqueco, ela segurava em mim forte, e o Choro ouvia até a esquina.Mas eu sempre ligava e quando podia ficava tando uma espiadinha. Deu tudo certo, depois acostuma né Bjosss

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